Sex, 07/05/2021 - 09:04
Avelina Ferraz, curadora do prémio literário, explicou que a escolha recaiu em Hélia Correia por reflectir a influência do escritor natural de Freixo.
“Encontrámos a poesia de Guerra Junqueiro em Hélia Correia. Todos os aspectos poéticos da sua prosa também são identificáveis com Guerra Junqueiro. Tudo aquilo pela o qual a literatura de ambos se debate, o aspecto doutrinário e humanista, mas também o lírico filosófico”.
Desde o ano passado, o Festival também premeia escritores de países lusófonos. Depois de em 2020 terem sido agraciados sete autores, este ano a distinção chega a mais dois países.
“Faltava a Guiné Equatorial e Timor Leste e este ano cumprimos essa missão”, afirmou.
Xanana Gusmão é o distinguido em Timor Leste e Agustín Nze Nfumu na Guiné Equatorial.
Albertino Bragança de São Tomé e Príncipe, Vera Duarte Pina de Cabo Verde e Abraão Bezerra Batista do Brasil são outros dos agraciados com o Prémio Literário Guerra Junqueiro Lusofonia 2021.
Escrito por Brigantia
Foto: Público