Três anos de transição para os alunos do colégio da Torre de Dona Chama é a proposta de Júlia Rodrigues

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Qua, 19/07/2017 - 11:59


Júlia Rodrigues questiona governo sobre o futuro dos alunos do colégio da Torre de Dona Chama. 

A deputada do PS eleita pelo distrito de Bragança e candidata à câmara de Mirandela, propõe ao governo um período de transição de três anos lectivos, para terminarem as obras na escola secundária da cidade do Tua para que depois possa acolher os alunos do colégio da Torre de Dona Chama.
Em comunicado à imprensa, o Partido Socialista informa que Júlia Rodrigues perguntou ao Ministério da Educação “se há condições de, a título excepcional, se garantir por um período transitório a coexistência do ensino público e privado nas áreas geográficas carenciadas, integrado num novo aviso de abertura de procedimento de candidatura.”
 
A Rádio Brigantia contactou a deputada socialista que defende “um ensino de qualidade, não só na vila da Torre, como em todo o concelho de Mirandela e distrito de Bragança.”
“Há que ter um período de adaptação da escola de ensino público que existe  e que segundo o director do agrupamento teria condições para acolher os alunos do terceiro ciclo. Acontece que relativamente ao secundário não existem condições e os alunos terão de ser transportados para o agrupamento de escolas”, explicou a candidata à presidência de Mirandela, que defende que “com o agrupamento do concelho em obras de remodelação, durante o próximo ano lectivo, seria excelente que houvesse um período de transição de três anos lectivos, que correspondem aos ciclos do ensino, para uma melhor adaptação.”
Outra questão levantada são os postos de trabalho que estão em causa com esta crise no colégio. São 35 as famílias, cujo sustento provem do colégio da Torre para as quais a deputada considera necessário arranjar uma solução urgente. 
“É uma situação preocupante, porque não há uma oferta de emprego significativa no concelho e sabemos as dificuldades que as pessoas têm em arranjar trabalho”, refere a socialista que defende que é preciso arranjar uma solução rápida para “acolher as pessoas que trabalham há muitos anos no colégio e que vão sofrer uma situação de desemprego.”
Para Júlia Rodrigues para já o “foco tem de ser a garantia do ensino de qualidade aos alunos, no público se houver condições para acolher os alunos, desde que garanta condições de qualidade e aulas a que os estudantes têm direito. Não vejo qualquer inconveniente a não ser os postos de trabalho que estão em causa.” Em declarações ao Jornal Nordeste, Júlia Rodrigues salientou também que “temos no agrupamento de escolas um excelente corpo docente uma direcção empenhada em apresentar soluções.”

A deputada so PS, eleita pelo distrito, está "assumidamente preocupada” com o destino do ensino na vila torre de Dona Chama e consequentemente de todos os envolvidos. Júlia Rodrigues relembra que “a instituição acolhia jovens não só de Mirandela mas também dos concelhos de Vinhais e Macedo de Cavaleiros, devido à posição geográfica central da vila da Torre. Estudantes que tinham neste colégio uma solução “perto de casa, mas que agora muitos vão ter de percorrer mais quilómetros” para poderem ter acesso à educação.

Júlia Rodrigues a assumir-se “preocupada” com a situação de risco em que se encontra a instituição devido aos vários contractos de associação para diferentes ciclos de ensino, que o colégio perdeu e as consequentes dificuldades apresentadas para a gestão corrente. Escrito por Brigantia