Seg, 06/04/2020 - 10:02
O guarda-redes, de 17 anos, natural de Miranda do Douro, representa o emblema azul-grená há três temporadas.
Os flavienses estavam bem encaminhados para a subida à primeira divisão nacional, ocupavam o primeiro lugar da fase de promoção, mas a pandemia da Covid-19 acabou por ditar o fim da competição, à semelhança de todos os campeonatos de formação.
Tomás diz que a saúde está em primeiro lugar mas confessa que fica um desalento enorme face ao trabalho que a equipa estava a desenvolver. “Eu fiquei um pouco desiludido com a decisão da FPF. Fizemos tudo para alcançar o nosso objectivo, estávamos em primeiro e a poucas jornadas de terminar o campeonato”.
O guarda-redes de Miranda do Douro tem contrato profissional com o GD Chaves, assinado em Julho de 2019, e já trabalho com o plantel sénior. Tomás não se inibe de pedir conselhos aos mais velhos. «É um orgulho enorme trabalhar com o plantel sénior. Costumo pedir conselhos sobretudo ao Ricardo e gosto de saber o que eles já passaram. Isso ajuda-me a crescer”.
O ano de 2020 começou de forma positiva para Tomás Igreja. Em Janeiro assinou contrato com o conhecido empresário israelita, Pini Zahavi, o mesmo de jogadores como Gedson Fernandes (Tottenham), Mascherano (ex-Barcelona) e o polaco Lewandowski (Bayern Munique).
Em Miranda do Douro a cumprir isolamento social, Tomás não descura dos treinos que tiveram que ser completamente adaptados. “Tem sido mais complicado mas tento adaptar em casa. A equipa técnica manda planos e tento cumprir ao máximo”.
Aos 17 anos, Tomás Igreja também já experimentou o ambiente vivido na Selecção Nacional sub-17. Em Abril do ano passado integrou um estágio de três dias.
O guardião iniciou o seu percurso no Grupo Desportivo Mirandês, passando depois pelo Grupo Desportivo de Bragança e GD Chaves, emblema que representa há três temporadas.