Qui, 02/04/2020 - 14:57
É a resposta, em comunicado, à notícia divulgada na edição desta quarta-feira do jornal “Correio da Manhã” de que aquela instituição teria enviado para casa “cerca de 40 crianças e jovens em risco, devolvendo-as às famílias, às quais a justiça as tinha retirado”.
O jornal refere que esta medida foi “preventiva, devido à pandemia de Covid19” e que a base para esta noticia prende-se com “a informação que chegou às Comissões de Protecção de Crianças e Jovens em Risco”.
O Comunicado divulgado pela Casa de Acolhimento Residencial dos Salesianos de Mirandela vem refutar estas afirmações, começando logo por esclarecer que esta instituição “não acolhe 40 jovens, mas sim apenas 19”.
Esclarece que com a decisão governamental de antecipar as férias escolares da Páscoa, “as crianças que tinham autorização dos tribunais e da CPCJ para passarem as férias escolares junto de adultos de referência, foram encaminhadas no total 17 crianças/jovens. Duas delas estão na Instituição por não terem pessoas de referência que as possam receber”.
Na mesma nota, chamam a atenção para a monitorização destes jovens, que “está a ser feita regularmente junto das famílias, por forma a verificar se é necessário proceder a algum apoio. São feitos contactos telefónicos com os jovens, famílias ou pessoas de referência e juntas de freguesia e visitas domiciliares a fim de aferir se os jovens e restantes elementos precisam de algum apoio em géneros alimentares ou de outros bens necessários”.
A Casa de Acolhimento dos Salesianos de Mirandela faz questão de frisar que “nenhum destes jovens é vítima de agressão. Estão acolhidos, na sua maioria, devido à problemática do absentismo escolar e dificuldade na gestão emocional e económica”.
É ainda destacado neste comunicado que foram sensibilizadas as famílias “para os cuidados a por forma a evitar o contágio da Covid19”.
Para finalizar é também referido que estes 17 jovens “ficarão em casa até ao término das férias escolares, após o que seguirão as indicações do Centro Distrital de Segurança Social, da CPCJ e Tribunais”.
Escrito por Terra Quente (CIR)