Seg, 21/05/2018 - 10:34
Esta manifestação contou com uma centena e meia de participantes do país e de Espanha. De Bragança, a participar na marcha da cidade esteve Joel Pimentel para demonstrar às pessoas que não estão sozinhas: “pelo menos para mim este é um momento de afirmação e para mostrar às pessoas que não estão sozinhas” contou Joel Pimentel.
Também da vizinha Espanha, Salamanca, Ángel Martin veio dar apoio à comunidade LGBTI: “vim dar apoio a esta comunidade em Bragança porque também é uma comunidade conservadora como é a de Salamanca e parece-me importante dar este apoio” referiu Ángel Martin.
Da associação AMPLOS (Associação de pais e mães pela liberdade de orientação sexual e identidade de género) 3 mães vieram apoiar. Uma delas é Eulália Almeida, Porto que veio prestar o seu testemunho: “esta juventude ainda não tem o armário escancarado e vêm à marcha ainda com receio. Eu como mãe AMPLOS também me senti muito confusa”.
A Rádio Brigantia falou com algumas pessoas que assistiram à marcha e todas elas concordam com esta manifestação: “vim de propósito assistir à marcha e considera que se devem realizar estas manifestações em Bragança. Deve-se defender a liberdade e orientação sexual de cada um” contou Luís Silvestre.
Também Joana Madalena tem a mesma opinião. "Em pleno séc. XXI está mais que na hora de deixar os preconceitos para trás” disse Joana Madalena. Maria João Borges, de Chaves estava à assistir à marcha, na Avenida Sá Carneiro e destacou o seguinte: “Concordo com a realização desta marcha e o importante é sermos felizes, sou contra o preconceito por isso estou a favor desta marcha”.
Uma das presenças públicas que apoiou a marcha foi José Carlos Malato. Teve início na ESE-Escola Superior de Educação, passou pelas principais ruas da cidade e terminou na Praça da Sé. Para além da liberdade sexual, também foi contestado o veto do Presidente da República à lei da identidade e determinação de género.
A próxima marcha LGBTI vai decorrer em Vila Real, já no próximo sábado.
Escrito por Brigantia