Postos da GNR já não fecham

O encerramento dos postos da GNR havia sido planeado em 2006 pelo então ministro da Administração Interna, António Costa. Iria abranger, principalmente, pequenas localidades do interior do país e, “de acordo com as contas das associações sindicais, cerca de mil militares”.No distrito de Bragança estavam em causa as localidades de Argozelo, Rebordelo, Morais e Sendim. Em Vila Real, encontravam-se nesta situação os postos do Pinhão, Lebução, Cerva e Pedras Salgadas.No entanto, esta medida também seria contrária aos interesses da maioria dos oficiais.É que, com o encerramento dos postos, iriam diminuir o número de destacamentos e, em consequência, o número de postos de chefia atribuídos a estas patentes.
Ainda segundo o Público a decisão de não encerrar os postos “terá sido dada pelo ministério apenas aos actuais comandantes das Brigadas Territoriais”.O jornal diz ainda que esta decisão do Governo foi uma “hipótese de travar uma onda de impopularidade que começava a aumentar entre os militares, já descontentes com a reestruturação nos serviços de saúde”.