Sex, 14/10/2011 - 17:23
Pedro Guerra, o presidente, diz que “com este agravamento da crise económico-financeira cremos que aumentou em cerca de 20 a 30 por cento, o que é pouco comparando com distritos do litoral onde há muitas empresas”. Por exemplo, “em Guimarães se fechar uma fábrica ficam mil famílias a precisar de apoio imediato e poderá não haver resposta. Aqui o impacto não é tão severo mas é claro que a situação é grave e ainda vai piorar em 2012”. As pessoas com carências procuram sobretudo ajuda para satisfazer as necessidades básicas.Para além do Rendimento Social de Inserção, o Estado contribuiu ainda com outro tipo de apoios.“Ainda que com escassos recursos financeiros nós continuamos a atribuir subsídios eventuais a situações de grande precariedade, no âmbito do acompanhamento da acção social” refere Teresa Barreira, directora do Centro Distrital de Segurança Social. “Sempre que uma família revele dificuldade em pagar alguma conta, depois de devidamente avaliada a situação e percebemos que estão em situação de carência continuamos a apoiar” salienta.Declarações à margem de um seminário realizado hoje em Bragança sobre pobreza e exclusão social.Sério Aires, director do observatório de luta contra a pobreza de Lisboa, um dos oradores convidados, defende que a actual situação económica do país obriga a encontrar outras formas combater contra este flagelo. “Prevejo muitas dificuldades para o próximo ano e provavelmente teremos de encontrar outras formas de trabalhos em termos institucionais mas também em termos de cooperação entre as organizações e as pessoas” afirma. “Todos vamos ter de ter outro tipo de postura face à situação da crise e da pobreza” acrescenta, salienta que “vão-nos faltar apoios e subsídios que tínhamos como garantidos e por isso vamos ter de encontrar outras formas de encontrar esse problema”.
De recordar que na próxima segunda-feira se comemora o Dia Mundial de Luta Contra a Pobreza.
Escrito por Brigantia