Seg, 10/12/2018 - 12:06
David Carvalhão já criou cerca de 20 empresas. O engenheiro electrónico destaca que as comunicações com as instituições e os baixos custos praticados nas pequenas cidades são vantagens inerentes para a criação de empresas.
“Existem diversas vantagens. Uma pequena cidade acaba por ter uma celeridade e uma agilidade muito maior no acesso às instituições e no desenvolvimento das relações institucionais que uma start up precisa de ter. Também têm uma vantagem com uma fracção de custos do que acontece nas grandes cidades. Nós vemos que hoje em dia, por exemplo, Lisboa está muito inflacionada. Abrir uma empresa na capital implica custos elevados com as infraestruturas, mas também com o quadro de pessoal. Uma empresa em zonas do interior torna-se muito atractivo”, disse David Carvalhão.
Outra das convidadas da quinta edição da iniciativa foi Carla Branco. A directora da empresa Partnia defende o desenvolvimento de uma estratégia de englobe os produtos endógenos do território.
“O trabalho de uma incubadora vai muito para além do desempenho dos empresários. É necessário alinhar expectativas, capacitar as empresas para o desenvolvimento do território e valorizar os produtos endógenos de uma região”, defendeu Carla Branco.
A edição do Smart Travel teve como tema o Turismo Inteligente. O presidente da câmara de Bragança, Hernâni Dias defende uma especialização turística para um crescimento equilibrado.
“Os territórios devem se especializar numa área específica e no turismo também tem de ser assim. Bragança não quer ter um turismo de massas, com milhões de pessoas a visitar a cidade. O que queremos é crescer do ponto de vista turístico mas de uma forma equilibrada”, destacou Hernâni Dias.
Este foi um evento que trouxe especialistas internacionais para debater turismo inteligente e reflectir sobre boas práticas.
Escrito por Brigantia