Ter, 10/09/2019 - 10:53
Como contrapartida terá de, no prazo de três anos, realizar obras de reabilitação do espaço, que se encontra em avançado estado de degradação. Para o vice-presidente da IP, Carlos Fernandes, trata-se de uma oportunidade de melhorar estes activos. “Trata-se de um conjunto de activos, de terrenos e edifícios, que desde a altura da cisão entre a REFER e a antiga CP foram estando numa situação um bocado indefinida. Houve aqui um empenho da câmara de Mirandela, da IP e da CP, as três entidades envolvidas no processo, com interesse em regularizar o processo. O contrato de comodato permite regularizar o usufruto destes activos por parte da câmara e fazer um conjunto de investimentos que permitam dotar estes activos com condições de serem de novo utilizados”.
A autarca de Mirandela, Júlia Rodrigues, considera que se trata de um passo muito importante para concretizar um objectivo do executivo de reabilitar o edifício para lhe vir a dar nova vida. “Foram ultrapassadas todas as questões jurídicas que estavam envolvidas e, para já, por um lado todos os terrenos em que estão implantados a central de camionagem e o nó de acesso à Reginord, ficam regularizadas. Em relação aos terrenos envolventes e à estação ferroviária ficamos com a possibilidade de fazer estas obras estruturantes para a cidade e para o concelho e para a região”.
A presidente do município explicou ainda que as obras, no valor de dois milhões de euros, deverão avançar depois da reabilitação da central de camionagem, mas será ainda necessário a autorização da CCDR Norte para reajustar os fundos do PEDU - Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano.
O edifício pode vir a integrar um posto de turismo, mas não se sabe ainda se o projecto de criar uma casa das artes avançará, sendo a recuperação do edifício a prioridade neste momento.
Escrito por Brigantia