Qui, 27/02/2020 - 19:17
Para além do programa Trabalhar no Interior, que visa o apoio a quem se mude de outras regiões do país, foi ainda aprovado o programa mais coeso emprego. A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, apresentou estas medidas e explicou que estão previstos 125 milhões de euros para o apoio à contratação de empresas instaladas ou que se venham a instalar no interior. Este apoio é “para empresas que já estão instaladas no interior ou para empresas que queiram trabalhar no interior e tem uma componente nova que é o apoio ao empreendedorismo social. É um apoio que pode ir até 1900 euros mês, que dura durante três anos, o que pode chegar a 68500 euros. Se estivermos a falar de constituição do próprio negócio, de empresas até 5 anos ou de projectos de empreendedorismos social o apoio é majorado e ao final de três anos o apoio é de 82 mil euros”, avançou.
No caso do programa trabalhar no interior, a ministra acrescentou que além do apoio à mobilidade que pode ir até aos 4800 euros, está previsto um apoio maior se o trabalhador vier do estrangeiro.
Aproveitando a presença do executivo governamental em Bragança, alguns professores juntaram-se num protesto, na praça Cavaleiro de Ferreira em frente ao Teatro, onde decorreu a reunião. O secretário geral da Fenprof Mário Nogueira criticou o que apelidou de falta de proximidade do governo com os professores.
Perante o que dizem ser a falta de interlocutor no governo para negociar, os representantes do sindicado tentaram entregar, ao primeiro ministro, 7000 postais com queixas dos docentes e a exigência de abertura de negociações para a recuperação de tempo de serviço e outras preocupações. Não sendo possível, Mário Nogueira tentou invadir o teatro, onde decorria a conferência de imprensa no final do conselho de ministros. Escrito por Brigantia.