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Júlia Rodrigues acusa António Branco de ter feito uma gestão pouco transparente do município de Mirandela

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Qui, 09/11/2017 - 10:59


A nova presidente do Município de Mirandela diz que, desde que o seu executivo tomou posse, há três semanas, todos os dias aparecem surpresas nada agradáveis de atos de gestão pouco transparentes e que lesam os cofres da autarquia.

Para além da falta de documentos no caso do antigo edifício da estação da CP, entretanto já denunciada, agora, Júlia Rodrigues revela que foi confrontada com a inexistência de contratos ou requisições que justifiquem a realização de dezenas de obras em várias freguesias, nos últimos dois meses de mandato do anterior executivo liderado por António Branco.
“São obras que não foram requisitadas, contratadas nem adjudicadas, simplesmente houve um compromisso verbal do tipo, avance com a obra, sem que para tal estivessem cabimentadas no orçamento”, denuncia.
Júlia Rodrigues acredita que são várias as empresas privadas que fizeram obras à pressa para satisfazer compromissos eleitorais” e que, atualmente, acabam por estar numa situação complicada, pelo que considera necessário fazer um levantamento de todas essas situações para tentar amenizar os eventuais prejuízos causados aos fornecedores locais
A nova autarca socialista lamenta ainda que o anterior executivo tenha levado uma “assinalável” quantidade de objetos pertencentes ao espólio da câmara Municipal, que se encontrava no Palácio dos Távoras.
“Levaram tudo o que existia nas prateleiras e nas estantes do edifício da câmara. É uma situação muito lamentável, porque quando se recebem ofertas são para o Município e não para o presidente”, afirma Júlia Rodrigues considerando muito grave este comportamento. “
O executivo liderado por Júlia Rodrigues a denunciar alguns atos de gestão, que classifica de “nada transparentes”, do anterior executivo, liderado por António Branco. Escrito por Terra Quente (CIR)