Seg, 18/06/2018 - 10:46
Soluções estas, segundo Jerónimo de Sousa, as verdadeiras pelos quais os portugueses tem razões para não continuar à espera e que se traduzem por exemplo num Programa de Apoio à Agricultura Familiar, reabilitação das minas de ferro de Torre de Moncorvo, a criação de um entreposto junto à A4 ou até mesmo a recusa da introdução de portagens nesta autoestrada. "Os portugueses que vivem no interior têm razões para não continuar à espera e continuar a luta por verdadeiras soluções como aqui se defendeu para o distrito de Bragança um Plano Plano Estratégico de Desenvolvimento Regional capaz de romper com o caminho de declínio que permanece", afirmou.
Assumindo este cenário de desertificação do interior, retrocesso dos serviços públicos, encerramento de 24 escolas, e de valências nos três hospitais da região e a aplicação da Política Agrícola Comum, Jerónimo de Sousa defendeu que "Não se pode ficar à espera que aqueles que afundaram o País, o venham agora recuperar e salvar sem alterar as políticas de fundo" e que a realidade desmente a propaganda destes governantes. "Os mesmos que conduziram o país a esta grave situação dizem que agora é que é. O povo já viu este filme várias vezes mas a realidade aí está a desmentir a propaganda", disse.
Na VII Assembleia da Organização Regional de Bragança do PCP apontaram-se ainda outras medidas como o aproveitamento e conclusão de barragens e regadios nos concelhos de Bragança, Vimioso, Freixo de Espada à Cinta e Macedo de Cavaleiros, a concretização do Estabelecimento Comercial de Produtos Agrícolas Certificados no complexo do Cachão, reabertura de escolas e serviços de saúde encerrados, e a criação do Centro de Estudos e Investigação da Cultura Mirandesa e do Teatro Municipal em Miranda do Douro.
Escrito por Brigantia