Ter, 19/03/2019 - 21:43
A nota refere que “na sequência da execução de um conjunto de manobras ainda por determinar, a aeronave sofreu uma falha na raiz da asa direita levando a que esta seja projetada contra a canópia e separando-se totalmente do ultraleve”.
Antes disso, o relatório indica que a avioneta descolou na pista 20 e começou um circuito esquerdo alongado para sudeste. E que às 17:33, um dos ocupantes da aeronave “reportou “às cegas” referindo que estava na final para a pista 20, sem, no entanto, declarar as suas intenções. As transmissões foram realizadas às cegas, durante o voo devido ao serviço de informação de tráfego deste aeródromo não estar activo”.
O ultraleve e segundo a mesma nota “após a aproximação final à pista 20, e sem proceder à aterragem final, continuou o voo que, segundo testemunhas, terá seguido para a zona a Este da pista”.
Com a aeronave fora de controlo, e com elevada razão de rotação (rolamento) pela direita, provocada pela sustentação da asa esquerda, a aeronave inicia uma trajetória em espiral descendente e cai a 1,45 Km do aeródromo de Bragança.
Os destroços principais ficaram espalhados por uma área com cerca de 9.000 m2, tendo sido encontrados fragmentos da canópia a 348 metros da posição final da asa direita da aeronave.
A nota informativa indica que não havia probalidade de sobrevivência.
Escrito por Brigantia