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Greve geral com maior expressão no sector da saúde

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Qua, 01/10/2008 - 13:09


Hoje é dia de greve geral da administração pública convocada pela CGTP. Uma greve que pretende criticar as políticas do Governo, sobretudo ao nível dos salários.    O sector da saúde é onde se tem notado maior adesão, muito devido à greve dos enfermeiros, que começou ontem.   Paula Pinto, dirigente do Sindicato dos enfermeiros portugueses fez à Brigantia o ponto de situação relativamente ao distrito de Bragança.  

No Hospital de Mirandela, a sindicalista refere “que durante a noite houve 60% de adesão à greve e durante a manhã subiu para 73%”. Quanto ao Hospital de Macedo de Cavaleiros “ronda os 70%”, admite.

Para já ainda não há dados relativamente ao Hospital de Bragança, mas ontem fonte do Centro Hospitalar do Nordeste (CHNE) avançou à Brigantia que a média de adesão foi de 47% nas três unidades hospitalares do CHNE. 

 

Apesar da greve, Paula Pinto assegura que os serviços mínimos têm sido assegurados. “Temos sempre em consideração que temos serviços mínimos a cumprir, com a regularidade que é obrigatória nestas situações”, assegura. No entanto, há consultas de especialidade “que não têm sido efectuadas”, garante.

Ainda de acordo com Paula Pinto, a nível de centros de saúde a adesão também tem sido significativa. “Tem-se sentido muito a falta de cuidados de enfermagem nos centros de saúde”, garante a dirigente.

 

 Noutros sectores da administração pública, em Bragança, a greve não regista até ao momento grande expressão.

Fonte da repartição de Finanças de Bragança avançou que não há trabalhadores em greve, o mesmo se passa na Segurança Social.