Seg, 26/11/2018 - 10:28
O professor e académico ficou comovido, apesar de considerar que o nome do prémio deveria ter o nome dos seus pais, como conta: “Fiquei comovidíssimo. Eu nasci cá, mas passei a maior parte da minha vida em Lisboa. Apesar de ter vivido sempre entre transmontanos. Eu tenho sempre uma recordação dos meus pais, nestes acontecimentos. Porque gente tão humilde, com vontade que os filhos fizessem um curso superior e por isso o nome do prémio devia ser o deles, não o meu”.
O prémio contempla poesia, ficção e ensaio. Jorge Nunes, elemento do conselho de curadores da Biblioteca Adriano Moreira, explica que o nome do professor surge naturalmente para prestigiar a iniciativa: “o professor Adriano Moreira é, incontestavelmente, no país, a pessoa que mais referências e mais respeito, tem nesse âmbito. E por isso ganha Bragança. Sendo o prémio da lusofonia, não se pode restringir ao nosso espaço regional, nem sequer ao nacional. Tem de ter uma abrangência que inclua os países de língua oficial portuguesa. E divulgar nesse universo, pressupõe algo diferenciado e identificável por um conjunto de pessoas, ligadas às academias de letras, ciências, de história e de cultura. O professor Adriano Moreira é sem dúvida uma pessoa no país, inquestionável, como ninguém, neste âmbito.
A entrega do galardão será realizada no próximo ano, em Outubro, e vai ser atribuída de dois em dois anos, no encontro Bragança-Encontro da Lusofonia, e será uma escultura feita por um escultor transmontano.
O prémio foi criado pelo Conselho de Curadores da Biblioteca Adriano Moreira e conta com a colaboração da Academia de Letras de Trás-os-Montes, do Município de Bragança, do Instituto Politécnico de Bragança e da Diocese Bragança-Miranda.
Escrito por Brigantia