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Famidouro não cresce devido à falta de espaço

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Seg, 19/08/2019 - 09:07


A Famidouro em Miranda do Douro já conta 23 anos de idade.

Uma feira de artesanato com cerca de 70 expositores, metade da região de Miranda e os restantes do resto do país, que terminou ontem, mas os comerciantes estão satisfeitos.

“Tenho feito uma feira bem jeitosa. O que mais procuram são das gaitinhas. Eu vendo gaitas de foles, fraitas, bombos, que já os acabei, e pandeiro”, contou Ângelo Arribas, expositor.

Pela feira passaram não só portugueses, como os vizinhos espanhóis e os emigrantes que regressam a Portugal no mês de Agosto. Félix Gonçalves é mirandês porém não reside no país, mas explica que a feira permite-lhe matar saudades dos produtos do concelho de onde é natural.

A iniciativa mantém o mesmo número de expositores desde a primeira edição, devido à falta de espaço, que impossibilita a feira de crescer.

“Há sempre necessidade de fazer crescer a feira, precisávamos era que o espaço, onde a feira se desenvolve, crescesse e isso é uma limitação que não conseguimos ultrapassar. A expectativa é que nos próximos anos possa ser possível ganhar uma nova dimensão. Há uma parte do castelo que está a ser desenterrada, digamos assim, e pode contribuir para que a Famidouro cresça”, explicou César João, presidente da Associação Comercial e Industrial de Miranda do Douro, organizadora do evento.

A Famidouro requer um investimento de cerca de 25 mil euros, suportado pela Câmara de Miranda do Douro e pela Associação Comercial e Industrial também do concelho.

Escrito por Brigantia

Jornalista: 
Ângela Pais