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Escavação de pedreira em Sortes está junto à autoestrada mas não constitui perigo

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Ter, 12/02/2019 - 08:21


Quem passa pela autoestrada na zona de Sortes, em Bragança, depara-se com um enorme buraco bem próximo da via. A escavação, agora já inactiva, está a cerca de 15 metros da estrada quando deveria estar a 50

A escavação, com mais de 50 anos, não constitui perigo, segundo assegura Armando Guedes, o responsável técnico da área dos agregados da Mota Engil, o grupo que tem uma escavação imediatamente a seguir. “A zona que está a 10/15 metros é zona de estaleiros e instalações sociais, não é escavação propriamente dita. Temos uma zona prévia, onde já esteve equipamento e depois é que temos a escavação. Existe essa escavação prévia, onde estava uma instalação de britagem, que é anterior à nossa exploração da Mota Engil. Já existia, quando essa autoestrada não era autoestrada, era IP, e aí cumpria. Já tem mais de 50 anos por outros exploradores quando sé existia a Nacional 15”.

Para garantir a segurança, Armando Guedes assegurou ainda que, nessa zona, foi feito um patamar, embora não houvesse qualquer risco. “Tomou-se a iniciativa de se fazer esse patamar e tem uma descida onde se plantou umas árvores. Há ali uma zona que escorre, vem muita água de uma fábrica que há ali de castanhas, e entrava a água toda ali daquela zona e tivemos o cuidado de tentar drenar e segurar para que não houvesse queda de taludes. As normas de segurança estão cumpridas”.

Na sequência da derrocada parcial da Estrada Municipal 255, em Borba, em Novembro de 2018, foi aprovado, quinta-feira, um plano de intervenção em pedreiras críticas, sendo que, segundo números apontados pela tutela, em Portugal, existem 2500 pedreiras, das quais 1426 são licenciadas pelo sector público, estando 191 em estado crítico. Há um investimento estimado de 14,3 milhões de euros, a ser suportado pelos exploradores das pedreiras ou pelos proprietários dos terrenos onde as mesmas se localizam, sendo que a de Bragança, apesar de bem próxima da via, não constitui, como apurámos, perigo algum e portanto de fora desta realidade.

Escrito por Brigantia

 

 

Jornalista: 
Carina Alves