Encontrados dejectos de rato numa cozinha do Agrupamento de Escolas de Macedo de Cavaleiros

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Sex, 10/11/2017 - 17:17


Foram esta quarta-feira detectados dejectos de rato na cozinha do refeitório do Pólo 2 do Agrupamento de Escolas de Macedo de Cavaleiros.

Um espaço que não é, neste momento, utilizado para confeccionar refeições, sendo estas transportadas por uma empresa. Ainda assim, é no refeitório daquela escola que são servidos os almoços aos alunos do 3º ao 6º ano.
Uma situação que já não é nova, confessa Paulo Dias, Director do Agrupamento de Escolas.

“No momento em que a empresa que está contratualizada para servir refeições se dirigiu à cozinha, percebemos que havia dejectos de rato no fogão. É um fogão que não é utilizado para cozinhar, aquele espaço só é utilizado para servir refeições, portanto há-de ter acontecido na noite de terça-feira que os ratos entraram e andaram lá.
Isto não é uma situação nova. Sempre que as temperaturas baixam há uma tentativa de entrada de ratos e até de outros animais. Como o edifício onde a cozinha está tem as portas abertas durante todo o dia, é relativamente fácil isso acontecer. Mal nos apercebemos, movimentamos os alunos, os que iam almoçar ali foram almoçar à escola de baixo. A empresa que faz a desinfestação habitualmente e com quem temos contrato, veio, tratou da situação e depois lavamos e desinfestamos o espaço, inclusive a loiça.”
O director considera ainda que a entrada dos ratos pode ter sido consequência de obras que estão a acontecer no ginásio.
“Eu creio que poderá ter a ver com o facto de estar a acontecer obras naquele ginásio e de poderem ter desalojado algum ninho que haja por ali porque aquilo não esta propriamente limpo. O espaço entre o ginásio e a escola tinha muito mato e os alunos sempre atiram para lá restos de pão, fruta e mais algumas coisas e, provavelmente, os ratos vão-se alimentando disso. A descida de temperatura e as obras hão-de tê-los desmobilizado e obrigar a mudar de sítio.”
No entanto, é naquela cozinha que se realizam as actividades práticas dos alunos dos cursos de restauração.
Paulo Dias diz ainda que não foram encontrados vestígios de ratos em outras partes da escola, e que, logo no dia seguinte, quinta-feira, esta retomou a actividade normal e os alunos já puderam fazer as habituais refeições naquele refeitório. Escrito por Onda Livre (CIR)/ FOTO: Agrupamento de Escolas de Macedo de Cavaleiros