Qua, 26/04/2017 - 11:20
Segundo o responsável da confraria Paulo Hermenegildo estes foram os primeiros casos detectados este ano na região.
“Chegou a informação à confraria de que já foram identificados nestas freguesias casulos instalados. Contactei o director da DRAPN para o pôr ao corrente da situação que acolheu a nossa preocupação e disse que iria colocar no terreno equipas especializada para fazer face ao combate”, referiu o responsável da confraria.
Pensa-se que a vespa terá vindo em vários castanheiros provavelmente de viveiros não certificados. O grão-mestre da confraria Paulo Hermenegildo explica que em ambos os casos detectados suspeita-se que os castanheiros plantados e enxertados no último ano sejam provenientes de um viveiro em Resende, “onde o foco está instalado, o próprio dono já contactou as entidades competentes”.
A vespa encontra-se ainda em formação, daí que esta seja a melhor altura para fazer vistoria aos soutos, principalmente aos novos.
“Apelo a todos os produtos de castanha que passem vistoria aos soutos, em particular às novas plantações, nestas semanas. Procurem ajuda junto das associações, da DRAPN e a confraria ibérica da castanha também está disponível para fazer a ponte com alguns organismos se necessários for e estejam atentos, principalmente nas plantações novas, porque é esta a altura para neutralizar a expansão das vespas, quando os gomos e as novas folhas começam a sair e vê-se uma espécie de casulo e essas galhas têm de ser logo cortadas e queimadas”, lembra Paulo Hermenegildo.
Esta semana fora detectados dois novos casos de vespa da galha do castanheiro no concelho de Bragança.
O responsável pelo serviço regional de agricultura, Manuel Cardoso, garante que o plano de combate à vespa que está em acção está a produzir bons resultados. Escrito por Brigantia.