Sex, 07/06/2019 - 15:43
As viagens terminaram em Dezembro do ano passado, porque estavam previstas obras para requalificar o troço de 13 quilómetros.
Meio ano depois, os trabalhos não começaram e a presidente do Município de Mirandela, Júlia Rodrigues, já admitiu que a suspensão podia ter sido adiada.
O presidente do PSD de Mirandela, Paulo Pinto, critica a decisão. “O anúncio da suspensão da é somente da responsabilidade do executivo camarário PS”, atira o líder da concelhia. Paulo Pinto afirma que “o troço de linha em causa, nunca esteve entredito à circulação, pelas entidades competentes”, por isso entende que “é de todo excessivo” encerrar a linha “somente no pressuposto de garantir as melhores condições de trabalho às equipas de manutenção”, até porque, “apenas estão em causa a circulação de duas composições, em horários reduzidos, o que não afetaria sobremaneira, a realização dos trabalhos e a manutenção da circulação em simultâneo”, sustenta.
Perante esta tomada de posição do executivo socialista da câmara de Mirandela, Paulo Pinto deixa algumas questões que gostaria de ver respondidas por Júlia Rodrigues, como “se é ou não favorável à existência do Metro de Mirandela? Se o Metro de Mirandela parou a sua circulação, apenas temporariamente, então para quando tem previsto o retomar da sua circulação entre Carvalhais, Mirandela e Cachão, que tanta falta faz às populações que servia? E se está decidido o título definitivo, o encerramento da linha entre Mirandela e Carvalhais?”
O líder social-democrata de Mirandela acrescenta que se o metro não voltar a circular, Júlia Rodrigues dá “um duro golpe no legado autárquico de José Gama, mentor da sua implementação, há 24 anos”. Escrito por Rádio Terra Quente (CIR).