Qui, 26/11/2020 - 10:11
Para isso vão ser contratados 16 investigadores, distribuídos pelos quatro centros de investigação do IPB. Os profissionais vão desenvolver estudos ao nível das pragas, mas também da apanha da azeitona e até da melhoria da qualidade do azeite. “Vamos estudar as pragas e as doenças, dar apoio aos agricultores para fazerem menos tratamentos, vamos dar indicações de fertilização, de rega. Teremos investigadores também dedicados à questão da mecanização e outros à azeitona de mesa e às variedades do azeite da região, nomeadamente à forma como podemos daí tirar algum resultado e melhorar a qualidade”, explicou José Alberto Pereira, director do Centro de Investigação de Montanha.
Para que o objectivo seja alcançado é preciso, desde logo, estabelecer uma relação de proximidade com os agricultores da região. Um trabalho que já tem vindo a ser desenvolvido pelo politécnico, refere o presidente da instituição, Orlando Rodrigues. “Temos procurado ter um trabalho próximo com os agentes mais importantes do desenvolvimento deste sector, que são os agricultores, empresários que estão muito abertos a novo conhecimento”, afirmou.
O projecto “OleaChain” foi aprovado e financiado pelo Norte 2020 e vai ser desenvolvido ao longo de três anos, segundo Orlando Rodrigues.
O projecto é financiado em quase um milhão e 300 mil euros. O dinheiro vai ser utilizado para a contratação de 16 investigadores que vão estar a desenvolver trabalho de investigação nos quatro centros do IPB: CIMO, CeDRI, UNIAG e CIEB. Escrito por Brigantia.