Câmara de Bragança pondera interdição de veículos na Cidadela com excepção para os residentes

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Ter, 26/08/2008 - 07:39


  A autarquia de Bragança vai equacionar o impedimento do acesso a veículos na zona histórica do Castelo, com excepção dos moradores.

Jorge Nunes, o autarca local considera que o elevado número de carros na Cidadela põe em causa a qualidade daquele espaço. “Esse é um problema”, considera o presidente da Câmara Municipal de Bragança referindo que “construiu-se um parque de estacionamento de superfície na zona da mata”. “A prazo tem que se equacionar de forma decidida o impedimento de acesso automóvel, excepto a residentes, porque de outra forma o espaço no seu todo perde qualidade”, defende Jorge Nunes. “Onde estão carros dá uma imagem menos favorável e estão as pessoas a ser incomodadas”, acrescenta o autarca.

 

Alguns moradores e comerciantes da Cidadela não partilham da opinião do autarca de Bragança. “ Acho mal, gosto do trânsito aqui, não me afecta é só questão de me desviar”, afirma uma moradora. “ Vivo aqui desde que nasci, não tem importância nenhuma para mim o trânsito aqui”, defende outra habitante. “Acho que ainda não haveria necessidade, perderia grande dinâmica mesmo em termos de visitantes”, assinala um comerciante sublinhando que “não estamos numa grande cidade onde se ponha a questão da poluição, isto está bem apetrechado de estacionamento, acho que não há necessidade”.

 

O presidente da Câmara Municipal de Bragança revela ainda que há novos investimentos previstos para aquela zona histórica. “Há já novos estabelecimentos abertos e há novos estabelecimentos licenciados que ainda não começaram obras, comércio em geral, bares, artesanato”, salienta Jorge Nunes.  

  

Novidades avançadas no dia em que o Museu militar, localizado no Castelo de Bragança, comemorou 25 anos de existência.