Ter, 30/09/2008 - 08:30
Para Jorge Nunes, o presidente da câmara, trata-se de um esforço de redução necessário para ajudar as famílias.
“É numa altura difícil em que as receitas para os municípios estão a cair entendemos que iríamos fazer este esforço em baixar a taxa de imposto para ajudar as famílias” afirma o autarca.
Mas por outro lado, o município vai agravar em 30% o IMI para os prédios degradados do centro histórico como forma de obrigar os proprietários a requalificar os edifícios. “São prédios desabitados, sem cobertura, sem parte das paredes, sem janelas e portas” refere. “Fazemos esse agravamento para recomendar aos proprietários uma intervenção de requalificação” acrescenta.
Jorge Nunes adianta que no caso de haver proprietários “que não tenham condições para reabilitar as habitações, a câmara está disponível para adquirir o imóvel e proceder à reabilitação”.
Além disso, vai haver ainda uma redução na mesma proporção para os edifícios que tenham sido requalificados. “Propomo-nos também desagravar em 30% a taxa de IMI os prédios que sofram obras de beneficiação no centro histórico e nas freguesias da área rural” revela.
A autarquia prevê arrecadar este ano cerca de dois milhões e 700 mil euros resultante do IMI que juntamente com o Imposto Municipal sobre as Transmissões (IMT) constitui a segunda maior receita do município.