Sex, 24/10/2008 - 10:01
Trata-se de uma plataforma de encontro entre organizações promotoras de programas de voluntariado e pessoas que queiram disponibilizar algum tempo para ajudar.
A presidente do Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado refere que todas as áreas podem usufruir da iniciativa, mas é sobretudo na acção social que mais incide.
“Pode funcionar como voluntariado de proximidade no combate ao isolamento da população idosa, sinalizando situações de risco” afirma a responsável acrescentando que as pessoas aposentam-se mantendo todas as suas competências, com tempo livre que pode ser disponibilizado em prol dos outros”.
Elza Chambel salienta que não são apenas os reformados que podem fazer voluntariado. “As pessoas podem ser voluntárias desde que queiram, independentemente da idade, formação, têm é que se comprometer”.
Os voluntários e as instituições já podem inscrever-se.
O presidente da câmara de Bragança adianta que os voluntários podem também intervir na gestão deste banco. “A câmara faz a mediação entre instituições e voluntários disponibilizando alguns projectos próprios particularmente na área cultural” salienta Jorge Nunes. “A câmara actuará exclusivamente na avaliação das capacidades, competência e disponibilidade dos voluntários” acrescenta o autarca.
O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Bragança considera que este banco pode ter um papel fundamental na ajuda prestada às instituições particulares de solidariedade social. “Já há muitos voluntários a trabalhar nas instituições não tanto como seriam necessários” afirma Eleutério Alves “mas não para substituir os trabalhadores mas sim para complementar actividades e permitir uma qualificação maior dos serviços prestados”.
Este é o 66º banco local de voluntariado do país.
O Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado espera que possa ser um estímulo para que os restantes concelhos do distrito venham a aderir.