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Bombeiros Voluntários de Bragança estão contra a reforma da protecção civil

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Seg, 10/12/2018 - 10:37


A associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Bragança comemorou no sábado o dia da Padroeira, Nossa Senhora da Conceição. No discurso da cerimónia, o presidente da associação, Rui Correia pediu ao governo que repense a reforma da protecção civil, isto porque as corporações de Freixo de Espada à Cinta, Torre de Moncorvo e Carrazeda de Ansiães vão pertencer à CIM Douro.

“Estas corporações não vão fazer parte do nosso CDOS. As corporações de bombeiros organizam-se pelos anteriores distritos. Com esta reforma administrativa que se pretende e que esperamos que não vá avante, vão fazer parte doutro comando. Nós não queremos isso e os autarcas destes três municípios e corporações também não. Queremos que o governo repense a reforma que está a fazer da protecção civil”, defende o presidente da associação humanitária dos Bombeiros Voluntários de Bragança.

Uma das dificuldades sentidas pelos bombeiros é o elevado preço do gasóleo: “desde o princípio do ano estamos a gastar 3 mil euros, por mês, aproximadamente. O que é bastante. As despesas não se fixam só no valor do gasóleo, mas também na manutenção dos veículos”.

Para o próximo ano, os Bombeiros Voluntários de Bragança querem comprar duas ambulâncias ligeiras para transporte de doentes e a requalificação do telhado do quartel, anunciou Rui Correia: “os próximos projectos são adquirir duas carrinhas ligeiras de transporte de doentes para consumirem menos combustível. Vamos comprar já duas em 2019. E estamos à espera de submeter uma candidatura para a cobertura do quartel”.

As comemorações de Nossa Senhora da Conceição contemplaram uma formatura à frente do quartel, uma missa na catedral de Bragança presidida por Dom José Cordeiro e um desfile motorizado pelas principais ruas da cidade de Bragança.

Escrito por Brigantia

 

 

Jornalista: 
Maria João Canadas