Qui, 18/04/2019 - 10:03
Segundo o fotógrafo o objectivo foi fazer um paralelismo entre os dois continentes. "Tentou-se fazer um paralelismo entre os dois ecossistemas. Existem duas fotografias, alusivas ao projecto INTEGRA, em que temos pessoas de diferentes nacionalidades, culturas e raça, a conviver de forma sã".
A mostra acaba por ser um retrato daquilo que foi a expedição do brigantino. Sobre o lugar, onde esteve 20 dias, contou as principais dificuldades em lá fotografar. "O continente africano é um pouco diferente daquilo a que estamos habituados portanto tem algumas dificuldades acrescidas, nomeadamente no clima. Existe muito pó e dificuldade em encontrar os animais que queremos, nomeadamente os predadores. Também é difícil fazer boas fotografias por causa da luz porque é mais intensa que na nossa região. Aqui também é mais fácil porque vivo cá e conheço os animais e o território", explicou Pedro Rego.
A exposição vai permanecer no espaço durante um ano, como adiantou Hernâni Dias, presidente da câmara de Bragança. "Temos aqui várias visitas de escolas e de pessoas a título individual. Temos agora aqui um projecto a decorrer diariamente, a Escola Ciência Viva, e por isso também será interessante mostrar o que temos aqui e aquilo que existe em África a este nível".
As fotografias dos vários animais são acompanhadas por um "bilhete de identidade", que indica também qual o nível de extinção da espécie. O trabalho foi desenvolvido no âmbito do Programa "INTEGRA: Rotas científicas para uma integração intercultural", financiado pela Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica - Ciência Viva.
Escrito por Brigantia