Sex, 14/09/2018 - 11:13
O presidente desta CIM, Artur Nunes, afirma que, quanto às várias reivindicações que já foram feitas e ao pedido de audiência do secretário de estado da tutela, nunca houve predisposição em serem ouvidos quanto a esta matéria. "Reivindicamos já várias vezes na comunicação social, por duas ou três vezes já fizemos esse pedido de intervenção e de explicações por parte do senhor secretário de Estado, relativamente às pretensões da Infraestruturas de Portugal em relação ao IC5. Perante as diferentes reivindicações nunca foram ouvidas nem o secretário de Estado se predispôs a ouvir-nos nesta matéria", destacou o representante dos autarcas
Os nove autarcas dos concelhos que integram a CIM pretendem saber se o IC5, que liga Alijó a Miranda do Douro, vai ser desclassificado e os serviços actuais se vão manter
"O que queremos saber é se há intenções por parte do governo de desclassificar ou caçar a concessão da operadora ASCENDI, se se vai manter o nível de serviço de manutenção e de vídeovigilância e por outro lado não vimos vertido nenhum valor também para a manutenção do IC5 caso esta seja a intenção do governo", referiu.
O presidente desta CIM referiu ainda que o investimento nas rodovias no distrito da Bragança é um dos mais baixos do país e que sendo esta a "estrada da justiça" é uma injustiça "começar por caçar uma concessão" e que seja agora "injustiçada".
Conhecido pela "Estrada da Justiça", os autarcas desta CIM estão convictos que a saída da concessão da Ascendi vai trazer problemas ao traçado, como a própria segurança e a perda de postos de trabalhos existentes nos postos de controlo. Escrito por Brigantia.