Assembleia Municipal de Vinhais apresenta moção para o traçado do IP2

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Qui, 19/07/2018 - 12:08


A Assembleia Municipal de Vinhais aprovou por unanimidade, uma moção relativa ao traçado do IP2, que está por terminar.

Na moção aprovada é defendido que o trajecto a ser implementado seja realizado pelo concelho de Vinhais, até Moimenta, partindo de Macedo de Cavaleiros, uma vez que se encontra actualmente sem qualquer ligação internacional. O presidente do Município de Vinhais, Luís Fernandes considera que esta estrada é fundamental para o concelho, mas também para a região.

“Entendemos que esta ligação do IP2 por Macedo de Cavaleiros, Vinhais Moimenta é fundamental para Vinhais, mas também para a região. Tendo em atenção o contexto da A52 que está relativamente perto da fronteira e também a estação do AVE na A Gudiña, que vai ter uma estação principal nesta região”, evidenciou Luís Fernandes.

A proposta de ligação a Espanha apresenta uma visão estratégica de desenvolvimento refere o autarca, conectando A Gudiña, à  A52 e à estação do AVE, em Portas de Galiza, também na Gudiña.

“Vai trazer mais benefícios para a região. Não estamos contra nenhuma ligação por Bragança, nem está isso em questão. Consideramos que esta ligação é prioritária e deve ser feita. Se forem feitas estas duas ligações melhor. É mais uma ligação com Espanha fundamental” disse o autarca de Vinhais.

Um assunto antigo é a Nacional 103, que liga Vinhais a Bragança. Luís Fernandes destaca que a sua requalificação é uma questão de justiça.

“A ligação da Nacional 103 Vinhais-Bragança é uma prioridade e dentro da própria CIM Terras de Trás-os-Montes é aquela que aparece como prioritária, assim como a ligação de Vimioso, porque é uma questão de necessidade e de justiça. Vinhais e Vimioso ficaram prejudicados. Esta é a prioridade, assim como a finalização do IP2. Estas duas vias são as mais estruturantes, não reivindicamos muito”, confessa Luís Fernandes.

Um dos argumentos salientados na Assembleia Municipal de Vinhais é existirem 4 acessos a Espanha pelo Nordeste Transmontano, em eixos principais e que cerca de três quartos da região ficam sem qualquer ligação a Espanha.

Escrito por Brigantia 

Jornalista: 
Maria João Canadas