Sex, 17/02/2017 - 11:59
O método de abordagem utilizado foi o mesmo já relatado pelas testemunhas dos assaltos no Alto do Sapato. Um dos lesados nos assaltos, Rui Sousa, explica que um homem com sotaque de leste, “ entrou no prédio começou a tocar às campainhas e ia perguntando se morava lá uma determinada pessoa, as casas que não abriam a porta e eles viam que não estavam em casa, rebentavam com as fechaduras.”
Os assaltantes rebentaram a fechadura da porta e depois de concluírem o assalto, voltaram a fechar a porta. Rui Sousa apercebeu-se que tinha sido assaltado quando chegou a casa para o almoço e deu conta dos prejuízos.
Além desta testemunha mais uma pessoa terá sido assaltada nesta zona, sobe assim para 9 o número de assaltos realizados em Bragança na quarta-feira. Suspeita-se de um grupo organizado, pela forma comum e eficaz de actuação à luz do dia e pelo facto de estes assaltos terem sido imediatamente a seguir aos realizados no Alto do Sapato.
Rui Sousa relata que os assaltantes “sabem o que fazem, não é só uma pessoa. O que fazem é trancar o elevador no último andar, onde fica um deles e quando sentem que alguém entra no prédio e enquanto a pessoa sobe eles descem no elevador. Eles têm tudo muito bem esquematizado".
Contactado pela Brigantia o comandante da PSP confirma apenas o registo de uma queixa neste Bairro e de sete no Alto do Sapato, deixando novamente o alerta para as pessoas contactarem as autoridades quando sentirem presenças estranhas com comportamentos suspeitos dentro dos prédios ou nas imediações.
O comandante frisa ainda que as pessoas devem fazer uma relação dos bens que têm em casa e se possível fotografar os mais valiosos.
Esta é já a terceira vaga de assaltos este ano em Bragança. As duas anteriores aconteceram no Bairro de Santiago. Escrito por Brigantia