José Silvano garante agora que não quer ir para o CHNE

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Qui, 13/10/2011 - 11:00


José Silvano só desfaz o tabu sobre o seu futuro, a partir de Janeiro de 2102. Depois do anúncio de que vai renunciar ao mandato no final deste ano, o presidente da câmara de Mirandela garante que não vai ficar parado, mas vai já descartando algumas hipóteses que têm sido veiculadas nos últimos tempos. CHNE, Instituto de Segurança Social, Hospital privado de Mirandela e Agência de desenvolvimento do vale do Tua, não estão no seu horizonte.  

José Silvano reitera que esta renúncia é no timing ideal tal como aconteceu com ele, em 1996, quando substituiu José Gama, na presidência da câmara, pretende agora fazer o mesmo entregando os destinos do município a António Branco, actual vice-presidente, que o edil considera ter todas as condições para ganhar a câmara em 2013. O autarca social-democrata considera que os mirandelenses vão entender a sua saída antes de 2013, até porque está convicto que o novo executivo fica bem entregue a uma equipa mais jovem que saberá gerir os destinos do concelho. Quanto ao futuro, o tabu só deverá ser desvendado a partir de Janeiro, mas o edil de 54 anos garante que não vai ficar parado. No entanto, descarta, desde já, dois cenários: a nomeação para o CHNE e Instituto da Segurança Social.

 

“A partir de 1 de Janeiro anunciarei para onde vou trabalhar. E posso garantir que nem irei para a saúde no distrito nem para a Segurança Social, que são os únicos dois cargos de nomeação política que o distrito tem. Tenho um conjunto de propostas, fora da região essencialmente, às quais tenho de dar resposta a partir de Janeiro.”

 

José Silvano esclarece ainda que não será presidente da administração do hospital privado de Mirandela, nem presidente da agência de desenvolvimento do vale do Tua.

 

“Só sou presidente do hospital Terra Quente porque sou o presidente da câmara e a autarquia tem dez por cento do capital. A partir de 1 de Janeiro, não serei presidente da câmara e, por isso, também não serei do hospital. Para a Agência, são cinco câmaras e a EDP que decidem.”

 

O autarca que venceu quatro eleições, três delas com maioria, apesar de não poder voltar a candidatar-se a presidente da câmara de Mirandela, sempre pode fazê-lo em outro concelho. No entanto, Silvano garante que, em 2013, não será candidato a nenhuma câmara do País.

 “Não penso candidatar-me a mais nenhuma câmara do país.”

Nos próximos dois meses e meio, até à renúncia do mandato, José Silvano ainda pretende deixar resolvida a questão do Metro de Mirandela, com prejuízo mensal de 10 mil euros, para que seja transferida para a agência de desenvolvimento do Vale do Tua a responsabilidade da gestão da mobilidade na Linha do Tua.

Escrito por CIR